terça-feira, 19 de agosto de 2025
Elio
'Elio", de Domee Shi e Madeline Sharafian (2025)
Lançado após os grandes sucessos de "Elementos" e principalmente "Divertidamente 2", "Elio" teve a pior estreia de um filme original da Pixar nos cinemas, totalizando menos de 150 milhões de dólares em sua carreira nas salas de cinema mundiais. O projeto teve problema sjá na sua gênese: o diretor original, Adrian Molina, foi afastado, e entre os motivos, a de que o pequeno protagonista Elio era um personagem gay. Foi retirada da trama qualquer questão relacionada à orientação sexual. A dupla Domee Shi e Madeline Sharafian assumiu a trama, escalando Zoe Saldana para dar voz à tia de Elio, Olga, uma funcionária da Nasa. O filme traz novamente um protagonista que sofre trauma pela morte de seus pais (A disney e a Pixar amam órfãos), justamente para trazer como pano de fundo a questão das famílias não consanguíneas que vão se formando ao longo da trama. Órfão de pais, Elio é cuidado pela Tia Olga, uma mulher solteira que foi obrigada a criá-lo e assim, ter uma relação materna que ela não esperava. Sentindo-se como que atrapalhando a vida de sua tia, Elio se sente solitário e a sua única conexão, é o amor pelo espaço e o desejo de morar em outro planeta. E esse desejo acaba acontecendo, quando ele é abduzido e confundido como um líder da Terra. Ele faz amizade com um jovem alienígena, Glordon, que é órfão de mãe e é obrigado pelo pai a fazer treinamento de ataque e assim, assumir o trono de dominacor do espaco, no lugar de seu pai.
Encantador, "Elio" pode ter afugentado pais e crianças pelo seu teor melancólico. É um filme triste, com protagonistas infelizes e se sentindo desajustados em suas vidas de erros. As cenas de ação e aventura são bem realizadas, mas ainda asism, o tom dramático acaba sobressaindo. Referências óbvias de 'Et", "Contato" e "Contatos imediatos do terceiro grau".

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