quarta-feira, 18 de junho de 2025

Sister midnight

"Sister midnight", de Karan Kandhari (2025) Concorrendo na quinzena dos realizadores do Festival de Cannes 2025, essa produção Reino Unido, Índia e Suécia é de difícil classificação como gênero. Na maior parte do tempo, parece uma mistura do cinema de Wes Anderson com Aki Kaurismaki, repleto de tempos estendidos, reações patéticas e mostrando o lado absurdo da vida. A fotografia e a câmera exaltam a estilização narrativa, com elementos surreais e lúdicos. Um pouco de drama, humor ácido, surrealismo e até animação stop motion. O pano de fundo apresenta a sociedade patriarcal na Índia, que ainda induz mulheres a se casarem sem um compromisso de amor. Uma (Radhika Apte) e Gopal (Ashok Pathak) são da aárea rural e após se casarem, se mudam para a cidade grande. Eles moram em um pequeno quarto repleto de eleentos. Gopal, o marido, é tímido e não cosegue fazer sexo com Uma. Ela claramente está infeliz no relacionamento. Gopal trabalha e mantém a casa. Uma decide ir atrás de um trabalho. Quando ambos sã convidados para o casamento de um parente de Gopal, Uma é piada por um inseto. A partir desse momento, ela muda de comportamento, mordendo e matando animais no pescoço. O filme tem momentos ótimos, poéticos e divertidos, com outros claramente estranhos e metafóricos, como os animsis apresentados em stop motion e a forma violenta como ela lida com os animais, matando-os. Os atores estão ótimos na proposta ousada do diretor. Gostei bastante até determinando momento, já no final, na morte de um personagem em diante, foi difícil embarcar na viagem proposta pelo filme. As imagens da cidade, as cores do figurino e da arte são encantadores e hiponóticos.

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