sábado, 7 de junho de 2025

Hurry up tomorrow: Além dos Holofotes

"Hurry up tomorrow", de Trey Edward Shults (2025) Lançado como um projeto multimídia, que incluiu um album homônimo lançado em 2025, que inclui uma faixa, "São Paulo", cntado com Anitta, o filme "Hurry up tomorrow", dirigido por Trey Edward Shults ( dos excelentes "Hriska" e "The waves"), foi detonado pela crítica mundial. Visto como uma egotrip vazia e egocêntrica de seu astro The Weeknd (nome artístico de Abel Tesfaye), o argumento do filme foi inspirado em uma história real ocorrida com Abel: um incidente real em que The Weeknd perdeu a voz durante um show em setembro de 2022 no estádio SoFi, em Los Angeles. O filme explora os clichês vivenciados por astros pop: empresários arrogantes e ganaciosos; drogas, bebidas, mulheres, depressão, os excessos da fama, que vão de encontro a um vazio existencial. Tudo deflegrafo por uma ex-namorada que o largou (na voz de Riley Keough), Abel vai se fechando em uma profunda melancolia e falta de motivação, contrastado com a energia e exploração de seu empresário, Lee (Barry Keoghan). Uma fã, Anima (Jenna Ortega), que é na verdade uma metáfora sobre alguém que injeta literalmente ânimo na vida de Abel, inclusive vista como uma incendiária que bota "fogo". O roteiro é bem estranho e confuso, alternando com números musicais de seus shows. As imagens e o trabalho da câmera são fantásticos. Mas infelizmente tudo a serviço de uma história óbvia e de narrativa fria, sem conexão com o público, talvez um fã mais exaltado.

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